Devaneios nº16
>> domingo, 20 de março de 2011
Sim, tenho sorte, mas a sorte não se tem, constrói-se, escolhe-se e cultiva-se, não se inventa, a não ser nos bilhetes de lotaria. A paz que hoje tenho foi conquistada a pulso e fruto de alguma luta interior na qual aprendi a dominar os meus fantasmas. E continuo a lutar, dia a diz, como estou agora a fazer, para conseguir distingui entre o que é mesmo importante e o que é apenas circunstancial e efémero, entre aquilo que quero e que me apetece, entre a aparência e a essência das coisas.
Por Margarida Rebelo Pinto
in Não Há Coincidências
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