Sorriso nº3, Sentimentos nº1

>> sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Run.
Ela corria por entre árvores altas e sombrias. Cheia de medo. Algo não estava certo com aquele lugar. Não sabia onde estava nem porque é que lá estava. Só sentia que tinha que correr o mais rápido que as suas pernas deixassem. Correr através do desconhecido mundo de sombras que se levantava cada vez que tirava os olhos do chão. Tinha a sensação que estava a fugir de alguém pois sentia os passos leves, rápidos e meticulosos mesmo no seu encalce. Correu sem pensar. Abriu então os olhos e uma sensação de alívio preencheu-a. Afinal era só um sonho mau. Um pesadelo. Como tantos que tinha nos últimos meses. E os sonhos/pesadelos só reflectiam como realmente ela se sentia durante todos os dias. Sentia que tinha que fugir dos seus sentimentos, de acabar com eles para sempre, de deixar de estar presa nas malhas de desilusões. Mas as traíções não a deixavam andar em frente. Cortavam-lhe o coração em pedaços. Qualquer dia ficava sem ele. E além de já ter deixado de acreditar no amor, também deixava de acreditar na amizade. Mas ela não queria isso para si. Decidiu então deixar de fugir, deixar de gritar sem que qualquer som lhe saísse da boca. Estava sozinha naquela decisão, porque apenas dependia dela conseguir virar a página e deixar para trás quem não lhe soube dar o devido valor. Naquele dia, ela voltou as costas ao passado e sorriu. Sorriu tanto, riu tanto como já não se lembrava de fazer. Tornou-se o "ela" de antigamente, sempre com o sorriso mais bonito que alguém conheceu. 

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Baú nº1

>> quarta-feira, 17 de novembro de 2010

I'll just pretend to hug you until you get here.
Passa-se um dia sem saber de ti e já não sinto aquele sabor doce, por vezes enjoativo, da nossa relação. Pode não ser muito próxima, pode não ser muito eufórica, mas é muito emotiva. Apoiamo-nos mutuamente, somos feitos de encontros e desencontros, de alegrias e de tristezas, de dor ou apenas de mau feitio. Mas, mesmo assim, aquela coisa especial mantém-se. Embora tenham mudado as roupas, os penteados, a idade e a altura, nada mudou dentro de nós desde o dia em que nos conhecemos. A empatia e o deslumbramento que sentíamos naquele momento nunca diminuiu, só aumentou. Para mim foi um dia caótico. Foi o final da fase tímida da minha vida. ACABOU naquele momento. Nessa noite só pensava no que é tu pensarias de mim. E só pensava na maravilhosa e ao mesmo tempo diferente pessoa que tinha conhecido. Hoje olho para trás e não me arrependo de nada do que fiz. Apenas me arrependo daquilo que não fiz, por mera vergonha. Penso o quanto as coisas poderiam ser diferentes hoje. Mas o tempo não volta atrás e temos que aprender a viver o agora, não o que seria se não tivéssemos ou tivéssemos feito isto ou aquilo. A isto se chama VIVER e é o que todos devíamos saber fazer. Ficar preso ao passado é uma forma de suicídio precoce e precipitada.

- 2007 -

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Estória nº2 - Noite de Gala

>> domingo, 14 de novembro de 2010

Blair & Nate
Tinha chegado o dia. Ela estava sentada em cima da cama a olhar deslumbradamente para o lindo vestido que iria vestir naquela noite. Já estava pronta. Cabelo esticadinho, maquilhagem subtil e unhas pintadas de um branco pouco opaco. Só faltava vestir o vestido. Mas não conseguia. Escolhera-o com o maior dos cuidados. Tinha que ser diferente, especial, lindo e elegante. Como ela. Mas não sentia vontade nenhuma de o vestir. O ser par para aquela noite de gala estava longe. Muito longe. Longe demais. Ela achava que só fazia sentido vestir aquele vestido se estivesse à beira dele. Mas ele não vinha. Ela sabia bem disso. Então, decidiu deixar-se de lamuriar e vestiou o vestido. Viu-se ao espelho e ficou maravilhada consigo mesma. Nesse instante imaginou-o ali à beira dela a dizer-lhe o quao bonita estava, o quanto gostava dela, o quanto ela para ele era perfeita. Foi com aquele pensamento que saiu de casa. E assim ficou a noite toda, naquele sonho acordada, naquele sentir ausente. Ele estava sempre com ela e ela sabia disso. Ele não se cansava de lhe repetir as mesmas palavras sempre que ela dizia sentir saudades deles. No fim da noite viu ao longe uma silhueta que lhe parecia familiar. Colocou os óculos que estavam metodicamente guardados na carteira. Olhou novamente e viu-o. Ele tinha vindo por ela e para ela. Levou-a para casa e juntos foram embalados pelas saudades que os consumiam.

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Estória nº1 - Pensamentos à Chuva

>> sábado, 13 de novembro de 2010

Era um início de tarde. Provavelmente de um sábado ou um domingo. Chovia muito lá fora, como se alguém estivesse a limpar o chão lá de cima. O vento estava furioso, criava remoínhos por todos os lugares por onde passava. Brincava com as folhas amarelas e laranjas das árvores daquela maneira que só ele sabe. Fazia-as dançar a seu gosto, comandando todos os seus movimentos. Esta era a visão que ela tinha da janela do seu quarto. Estava sentada no largo parapeito a contemplar o mundo cheio de vida que existia fora do seu refúgio. Porem ela não via nada, apenas contemplava. Ela estava a ver o filme dos seus últimos dias e a meditar sobre tudo. Achava que tinha tudo o que há para ter, mas ao mesmo tempo um vazio frio fazia-se sentir por todo o seu corpo. Sentiu um arrepio e acordou daquele sono meditante. Nesse instante levantou-se, vestiu a sua gabardine azul escura, calçou as galochas da mesma cor e pegou nas chaves do carro. Atravessou o pátio e entrou dentro do carro. Sentia em si toda a coragem que tinha estado desaparecida durante meses. Conduziu até chegar ao seu destino sem pensar em nada mais que aquilo que a estava a mover. Quando lá chegou, parou o carro mesmo em frente à casa dele, saiu do carro e tocou à campaínha.
A porta abriu-se lentamente e lá estava ele. Sempre à espera dela com o maior sorriso do mundo. Ela deu-lhe um abraço tão grande que sentiu que os seus corpos se fundiram e voltaram a ser um só. Quando terminou o prolongado abraço ela pediu-lhe desculpa por o ter molhado e pediu para conversarem. A coragem corria-lhe nas veias com uma força incalculável. Finalmente ia dizer-lhe tudo o que lhe ia na alma, todos os sentimentos que nutria por ele. Tudo. Mais uma vez. Quando se sentaram no moderno sofá preto, de linhas a direito ele ajeitou-lhe o cabelo. Ela sorriu, finalmente. E não precisou de dizer nada. Ele desta vez percebeu. Envolveram-se num medroso e pequeno beijo, mas que tudo disse.

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Pensamento nº1

>> sexta-feira, 12 de novembro de 2010


Elena Gilbert



Katerina Petrova

Personagens completamente distintas. A mesma actriz. Por que é que eu mesmo sabendo de tudo isto continuo a achar que a Katerina é bem mais gira que a Elena? 



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Desejo nº2

Image Link




Um dia, quando eu for grande, quero comer um lollipop destes. 







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Rebelde nº1

>> quinta-feira, 11 de novembro de 2010


Makes me feel rebel and sexy! Love it  

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Desejo nº1

>> quarta-feira, 10 de novembro de 2010


Hoje não consegui entrar em casa sem este pequenino luxo. A Blair abriu-me o apetite ontem. Comi 6, que me alegraram a alma. Deliciosos, fantásticos. =)

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Sorriso nº2, Saudade nº1

>> terça-feira, 9 de novembro de 2010



Tenho saudades de sorrir de forma parva para o telemovél ao ler uma mensagem.

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Facto nº1

Quem mais nos desilude é em quem mais confiamos.
Aqueles amigos que achamos ser para sempre e por quem fazemos tudo.

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Sorriso nº1

>> segunda-feira, 8 de novembro de 2010

So speak kind to a stranger
cause you'll never know
it just might be an angel come
knockin' at your door.

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Um não início

Ele: Tu não és muito normal. És diferente.
Ela: Pois, eu sei. Isso não é muito bom.
Ele: Para mim ser normal é que não é bom.

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O início.

>> domingo, 7 de novembro de 2010

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